“O que você vai ser quando crescer?” Ainda que possa ser inocente, a pergunta, feita por adultos a crianças, começa desde cedo a moldar a importância de se ter uma ocupação. E é no ensino médio, na adolescência, que esse sapato começa a apertar ainda mais. A grande maioria dos estudantes se sente pressionada já ao terminar o colégio a ter definida a profissão escolhida para prestar o temido vestibular. Ou, no mínimo, uma área de preferência (exatas, humanas ou saúde).
Essa pressão de pais, parentes, colegas e da sociedade em geral, criou uma cultura nada saudável para os jovens que estão nessa fase – momento em que muitos ainda se decidiram sobre suas carreiras profissionais, o que resulta em ansiedade, estresse e insegurança.
Há também quem escolhe o curso por incentivo da família ou por achar que tem certeza do que quer, mas, lá no meio do caminho, percebe que não estão confortáveis com a escolha, e começam a refletir e se perguntar o que realmente se deseja para a vida. “Minha escolha é irreversível?”; “Vou ficar ‘atrasado’ se mudar de curso?”; “Terei chance no mercado de trabalho?”. Para essas e outras questões você vai descobrir que já existem diversas alternativas, e que nem tudo é um problema. Afinal, ninguém precisa ter certeza do futuro. Confira no primeiro episódio do podcast “Passei, e agora?”.
FICHA TÉCNICA
Trilha: Sound Thinkers