A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) informou nesta sexta-feira (7) que não terá serviços afetados por conta do bloqueio do Ministério da Educação (MEC) no orçamento de universidades e escolas federais. GZH publicou matéria sobre os impactos do bloqueio de R$ 763 milhões no orçamento de universidades e escolas federais na quinta-feira (6) - UFRGS foi contatada, mas não se manifestou naquela oportunidade. De todas as instituições federais gaúchas, é a única a afirmar que não sofrerá consequências.
No texto enviado à reportagem, assinado pelo reitor Carlos André Bulhões, a reitoria da UFRGS "tranquiliza a comunidade acadêmica em relação ao contingenciamento de recursos anunciado pelo governo federal". Bulhões diz que percentual pequeno dos gastos foi afetado pelo bloqueio e que não haverá "qualquer prejuízo às verbas necessárias ao funcionamento geral da UFRGS".
A universidade não informou o valor bloqueado pelo MEC, apesar do questionamento de GZH, e destaca que estão garantidos os valores "para o pagamento de salários, bolsas, assistência estudantil, contas compulsórias (energia, água e telefonia), contratos de terceirizados e orçamento das unidades acadêmicas".
Bulhões endossa a afirmação do ministro da Educação, Victor Godoy, de que os recursos poderão ser liberados no fim do ano. Outros reitores informam que não têm dinheiro para pagar contas em outubro e novembro e que, em dezembro, será tarde demais para lançar editais ou efetuar compras.
Leia a nota da UFRGS na íntegra:
"A Universidade Federal do Rio Grande do Sul tranquiliza a comunidade acadêmica em relação ao contingenciamento de recursos anunciado pelo Governo Federal. A medida afeta um percentual reduzido das despesas de custeio da instituição, sem qualquer prejuízo às verbas necessárias ao funcionamento geral da UFRGS.
Estão garantidos os valores para o pagamento de salários, bolsas, assistência estudantil, contas compulsórias (energia, água e telefonia), contratos de terceirizados e orçamento das Unidades Acadêmicas.
Igualmente, registramos que, em contato com a União e lideranças do Congresso Nacional, foi sinalizado que, antes do final do ano, os recursos poderão ser liberados para utilização pela Universidade.
Carlos André Bulhões Mendes"