O governador Eduardo Leite reforçou nesta segunda-feira (17) que a proposta de volta às aulas a partir de 31 de agosto tem como base indicadores de saúde. Em transmissão em vídeo, voltou a dizer que não se trata de querer que todos retomem as atividades ao mesmo tempo. Ressaltou que serão turmas e turnos reduzidos, com manutenção do ensino remoto junto com o presencial.
– Não é colocar as turmas todas aglomeradas em sala de aula. Respeitando distanciamento, com equipamentos de proteção e com reforço nas estruturas de equipe, itens de limpeza. Temos indicadores que mostram estabilização (da pandemia) – destacou Leite.
O governador apresentou dados que mostravam a desaceleração do crescimento de internações em leitos hospitalares no Estado. Disse que é preciso que haja uma programação para que todos possam se preparar com antecedência para a volta às aulas, mesmo sem a certeza de que serão efetivamente retomadas nas datas sugeridas.
– O governo do Estado já está fazendo compras de equipamentos e contratações, mesmo que as aulas não sejam retomadas no início de setembro. E precisamos que todos os demais possam se preparar.
Sobre a rejeição pela maioria dos prefeitos ao calendário sugerido de volta às aulas – em pesquisa realizada pela Famurs –, disse que o governo seguirá com o diálogo com todos os envolvidos para encontrar uma melhor solução:
– O que pode acontecer, eventualmente, é o Estado levantar a restrição e deixar aos prefeitos que identifiquem se a Educação Infantil, que não é obrigatória, retornará ou não.