Bruno Eizerik, presidente do Sindicato das Escolas do Ensino Privado (Sinepe), falou ao programa Gaúcha+ nesta sexta-feira (24) sobre a legislação que validou o formato de contagem para os dias letivos na rede privada de ensino.
Com a nova diretriz, as aulas ministradas à distância valerão para a contagem de dias letivos. O presidente garantiu, no entanto, que apesar de as horas serem contabilizadas, o sindicato se compromete com a qualidade do ensino que é esperada pelos pais.
— Quando nós pudermos voltar às aulas presenciais, esperamos que em agosto, os alunos serão testados. Se for necessário ter aulas aos sábados, um período a mais no dia ou aulas em janeiro, nossa ideia é que os alunos recebam os conteúdos que foram contratados.
Sobre o retorno às escolas, Eizerik disse acreditar em uma volta a partir de agosto, conforme reuniões e orientações da Secretaria Estadual de Educação (Seduc). As escolas precisaram elaborar planos com protocolos de higiene para uma possível volta presencial com a volta das bandeiras amarela e laranja.
Eizerik afirmou que o ensino remoto tem um índice de adesão e sucesso diferente conforme a faixa etária do estudante e que por isso, o importante é avaliar a qualidade do aprendizado dos conteúdos que foram ministrados à distância.
Sobre o ensino superior, o presidente destacou a preocupação em relação ao acesso dos estudantes que ingressam na rede privada pelo ProUni e que o sindicato já apresentou ao Ministério da Educação suas dúvidas.