A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) é a 9ª mais empreendedora do país. Isso é o que aponta o Ranking de Universidades Empreendedoras (RUE). Das 123 instituições avaliadas de março a agosto deste ano, a UFSM se encontra na 9ª posição nacional. Além disso, a instituição é considerada a segunda mais empreendedora no Estado - ficando atrás apenas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - que ocupa a 4ª posição nacional.
De acordo a professora de administração e responsável pela coleta de dados do processo na UFSM, Débora Bobsin, a avaliação se deu em duas etapas. A primeira envolveu o envio de informações referentes às ações e práticas desenvolvidas na instituição, assim como dados de infraestrutura, faturamento, disciplinas voltadas ao empreendedorismo, impacto tecnológico e existência de incubadoras. A segunda foi através da participação da comunidade acadêmica que respondeu a uma coleta de dados onde pode avaliar a instituição e as condições oferecidas para o desenvolvimento das ações empreendedoras.
As instituições foram avaliadas através de seis indicadores: cultura empreendedora, inovação, extensão, infraestrutura, internacionalização e capital financeiro. O ranking tem o objetivo de identificar práticas e iniciativas dentro das instituições de ensino superior que incentivem o empreendedorismo e auxiliem o desenvolvimento da sociedade por meio de ações inovadoras:
_Qualquer ranking destes que a UFSM é colocada é um método de avaliação e uma forma da gente poder analisar como está o desenvolvimento do nosso trabalho. Isso fortalece a importância da universidade na região e o nosso papel não só na formação do aluno. É a nossa atuação não só na ideia de desenvolver negócios, mas também de estar atuando na sociedade para que tenhamos um desenvolvimento regional e mude nossa realidade_ destacou a professora.
Débora acrescenta que a UFSM conta atualmente com 26 ações desenvolvidas por empresas juniores, nos diferentes campi e áreas de atuação:
_Neste número estão inclusas 18 empresas juniores que já são registradas, tem CNPJ, já fazem consultorias e também 8 que chamamos de iniciativas – que são aqueles grupos de alunos que já estão se formando, estão tentando se regularizar, mas que ainda não podem fazer consultoria.
O ranking é organizado pelo Movimento Brasil Júnior e indica em que aspectos as instituições precisam evoluir e de que forma o movimento pode contribuir nesse processo.