O Rio Grande do Sul tem 716.930 veículos com Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) atrasado e irregulares para circular. Os dados parciais são da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) e levam em conta atualização até o último domingo (30). O número representa cerca de 18% do total de emplacamentos no Estado, que é de 3.935.688 veículos. O prazo para quitar o imposto se encerrou no dia 28 de junho.
Conforme o levantamento, o município de Chuí, no sul do Estado, apresenta o maior percentual de inadimplência com 32%. Em seguida vêm Quaraí, Capão da Canoa, Santa Vitória do Palmar e Pedras Altas. A menor taxa é registrada em Nova Roma do Sul, com 4%. Em Porto Alegre, município com maior volume de veículos emplacados no Rio Grande do Sul, mais de 95 mil circulam com IPVA em atraso.
O atraso no pagamento do imposto implica em multa e na possibilidade de inscrição na Dívida Ativa do contribuinte após mais de dois meses em situação de inadimplência. De acordo com a Sefaz, um levantamento final está sendo realizado. Até o momento, o Estado arrecadou R$ 4,5 bilhões. Isso equivalente a 87% da receita projetada para 2024.
Em 2023, cerca de 25% dos veículos estavam inadimplentes no encerramento do calendário, em abril. Em 2024 o prazo de vencimento foi alterado em razão da enchente e o calendário ficou maior.