A Companhia Paranaense de Energia (Copel) foi privatizada nesta terça-feira (8) depois de uma oferta de ações em Bolsa, movimentando R$ 5,2 bilhões. De acordo com o Estadão, as ações, que custavam R$ 7,85 a unidade no lançamento da oferta, foram vendidas a R$ 8,25 — um ágio de 5%. No pregão, a ação fechou em R$ 8,31.
A oferta da Copel está entre as maiores realizadas na B3 nos últimos anos, ficando atrás apenas dos follow-ons (oferta subsequente de ação) da BRF (R$ 5,3 bilhões), no mês passado, e da Rumo (R$ 6,4 bilhões), em agosto de 2020. Além disso, a privatização da Copel é a primeira com oferta de ações em Bolsa desde a Eletrobras, que movimentou R$ 34 bilhões no meio do ano passado.
A norte-americana GQG se comprometeu a levar US$ 100 milhões em ações. Zimmer, que investe no setor de petróleo, energia e saneamento, também demonstrou interesse nas ações. A SPX e a 3G também teriam feito reserva, de acordo com o Estadão.
A Copel informou, no lançamento da oferta, a venda inicial de 549 milhões de ações ordinárias. A distribuição primária de 229,9 milhões de ações ajudará no pagamento da renovação da concessão de três hidrelétricas, que vencem em dezembro. O governo do Paraná reduziu sua participação na empresa, vendendo 319 milhões de ações.
A oferta foi coordenada por BTG Pactual, Itaú BBA, UBS BB, Bradesco BBI e Morgan Stanley.