O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lançou na sexta-feira (10) a plataforma "Mãos à Obra", para permitir que prefeitos e governadores atualizem o estado de obras paralisadas ou inacabadas em suas regiões. A apresentação do aplicativo foi feita em encontro no Palácio do Planalto que reuniu Lula, ministros e prefeitos.
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, criticou o contexto encontrado pela nova gestão em relação a esses dados. O governo federal ainda lida com um número desatualizado de obras paralisadas, levantado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que dá conta de 14 mil empreendimentos parados.
Para montar o novo plano de investimentos, contudo, o governo precisa atualizar esse número, assim como o estado de execução de cada obra e os valores necessários para concluir os empreendimentos.
— A ideia é saber cada obra que está paralisada, o que falta, em que pé está, quais já podem começar a partir do momento que botar as mãos às obras, para todo mundo estar conversando numa única plataforma e colocar todas as obras para andar — afirmou a ministra.
Esther Dweck acrescentou que a plataforma é também um sistema de "escuta" com os entes da federação, que possibilitará uma uniformidade de dados para o Brasil. A ministra explicou ainda que as informações coletadas também contarão com uma divulgação externa por meio da plataforma de obras do governo federal.
Também de acordo com a ministra, haverá capacitação de funcionários das prefeituras para que eles possam usar a nova plataforma.
— Vamos usar rede de parcerias, que existe desde 2015, onde estão todos os Estados e 39 associações de prefeitura, que farão com que a gente chegue onde pessoas serão capacitadas e vão poder prover qualquer tipo de informação necessária ao prefeito que queira e irá usar sistema — complementou.