A Amazon confirmou nesta quinta-feira (17) que começou a demitir funcionários para enfrentar a crise econômica, depois de vários dias de boatos sobre um plano de demissões na gigante do comércio virtual. "A economia continua em uma situação complicada e contratamos rapidamente nos últimos anos", destacou Andy Jassy, CEO do grupo americano, em um comunicado interno.
Vários jornais americanos informam que a plataforma e suas diversas filiais vão demitir quase 10 mil funcionários. Jassy não confirmou o número, mas disse que o processo começou na quarta-feira e prosseguirá até o início do próximo ano.
"Haverá mais cortes de empregos à medida que os diretores determinarem ajustes. As decisões serão comunicadas aos funcionários e organizações afetados no início de 2023", detalhou o CEO.
Uma redução de 10 mil funcionários representaria pouco menos de 1% da força de trabalho atual do grupo, que tinha 1,54 milhão de trabalhadores no mundo no final de setembro, sem contar os temporários, contratados quando a atividade aumenta, por exemplo, para o período de festas de fim de ano.
A empresa já havia anunciado, há duas semanas, o congelamento de novas contratações. O número de funcionários já registrou queda desde o início do ano, quando a Amazon empregava 1,62 milhão de pessoas.
A Amazon contratou em larga escala durante a pandemia para responder à explosão da demanda e dobrou o número de funcionários entre o início de 2020 e o começo de 2022. Muitas empresas de tecnologia que contrataram muito durante a pandemia anunciaram cortes recentemente, incluindo Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp), Twitter, Stripe e Lyft.