O mercado de trabalho formal brasileiro registrou um saldo positivo de 278.085 carteiras assinadas em setembro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
O resultado veio abaixo do registrado em setembro de 2021, quando foram abertas 330.177 mil vagas formais. Já no mês de agosto deste ano foram criados 285.314 postos de trabalho — número com ajuste.
No acumulado de janeiro a setembro, o saldo do Caged é positivo em 2,14 milhões de vagas. O número está abaixo dos nove primeiros meses do ano passado, quando houve criação líquida de 2,504 milhões de postos formais.
Crescimento no RS foi o menor entre os Estados
Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de empregos no mês passado e houve aumento de trabalho formal nas 27 unidades da Federação. O Rio Grande do Sul teve a menor variação positiva entre os Estados: abriu 10.254 postos de trabalho formal em setembro, crescimento de apenas 0,39%.
Em termos relativos, os Estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior são: Alagoas, com a abertura de 15.625 postos, aumento de 4,16%; Sergipe, que criou 5.131 vagas (1,78%); e Pernambuco, com saldo positivo de 20.528 postos (1,55%).
Em termos absolutos, as unidades da Federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 61.167 postos (0,46%); Minas Gerais, com 23.723 vagas criadas (0,53%); e Pernambuco, com a geração de 20.528 postos (1,55%). Já os Estados com menor saldo absoluto foram Roraima, com 1.069 postos (1,55%); Acre, com 752 novas vagas (0,81%); e Amapá, que gerou 739 colocações (0,97%).