O número de lares com acesso à internet segue aumentando no Rio Grande do Sul. O total de domicílios gaúchos com o serviço subiu para 91% em 2021, crescimento de cinco pontos percentuais em relação a 2019 (86%). Nesses locais, o celular mantém o posto de principal dispositivo utilizado para conexão. O montante registrado no Estado é ligeiramente maior do que o observado no país (90%).
Os dados são do Módulo de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), apurado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, durante visitas do quarto trimestre. O levantamento tem como base mais recente a comparação entre 2019 e 2021, porque o estudo não foi realizado durante o ano de 2020 em razão da pandemia de coronavírus.
Em números absolutos, 3,947 milhões dos 4,337 milhões lares gaúchos tinham acesso à internet em 2021. Em 2019, eram 3,654 milhões dentre 4,250 milhões de residências, segundo dados do IBGE.
Olhando o recorte por nível de instrução dos usuários, pessoas com Ensino Fundamental incompleto (29,0%) e com Ensino Médio completo (26,5%) têm destaque dentro do levantamento.
A pesquisa aponta que o celular era o principal dispositivo de acesso à internet em casa, sendo utilizado em 99,5% dos domicílios. Como uma residência pode contar com mais de um dispositivo, o computador ocupa a segunda posição, sendo utilizado em 54,4% dos domicílios gaúchos no ano passado (mesmo em queda desde de 2016). Já a TV mostra avanço como dispositivo para acesso à rede no Estado, marcando presença em 51,3% dos lares.
A parcela de domicílios e moradores gaúchos que não utiliza internet recuou de 14%, em 2019, para 9% no último ano. Dentro desse grupo, 33,3% dos moradores afirmam que o principal motivo para não contar com o serviço é que "nenhum morador sabia usar a Internet”.
Menos TVs nas casas
O percentual de domicílios com televisão apresenta retração no Rio Grande do Sul desde 2018. Em 2017, 98,4% dos lares gaúchos tinham TV. Esse número caiu para 98,1% em 2018, 98% em 2019 e ficou em 97,5% em 2021. A fatia de domicílios com acesso a serviço de televisão por assinatura também recuou no período, de 39%, em 2019, para 32,4% em 2021.