A primeira parcela do empréstimo ao setor elétrico para bancar os custos de medidas adotadas ao longo da crise hídrica que o país enfrentou no ano passado terá um limite de até R$ 5,3 bilhões. O valor foi apresentado nesta terça-feira (15) em reunião extraordinária da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na qual a área técnica da agência reguladora detalhou os dados. A proposta ainda precisa ser aprovada pela diretoria.
O valor está abaixo do que foi proposto pelo diretor-relator do processo, Efrain da Cruz, inicialmente, de R$ 5,6 bilhões.
No processo de consulta pública, a agência reguladora atualizou alguns dos valores considerados para a operação financeira, em relação ao déficit da conta bandeiras e de diferimentos que serão pagos para as distribuidoras de energia.
A princípio, a agência considerou o déficit da conta bandeira estimado para abril em R$ 1,5 bilhão. O valor, no entanto, foi reajustado para R$ 540 milhões.
Os custos da importação de energia referentes aos meses de julho e agosto, que somaram R$ 800 milhões, e do bônus para consumidores que economizaram energia no ano passado, calculado em R$ 1,7 bilhão, foram mantidos. Já os diferimentos devido às distribuidoras subiu de R$ 1,6 bilhão para R$ 2,33 bilhões.