Após a criação de 304 mil vagas em junho — dado revisado nesta quinta-feira (26) —, o mercado de trabalho formal brasileiro acelerou ainda mais e registrou um saldo positivo de 316.580 carteiras assinadas em julho, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta manhã pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
O resultado do mês passado decorreu de 1,656 milhão de admissões e 1,339 milhão de demissões. Em julho do ano passado, ainda durante a primeira onda da pandemia de covid-19 no país, houve abertura de 137.014 vagas com carteira assinada.
No acumulado de janeiro a julho, o saldo do Caged é positivo em 1,848 milhão de vagas. Nos sete primeiros meses do ano passado, houve destruição líquida de 1,092 milhão de postos formais.
De acordo com o ministério, 2,592 milhões de trabalhadores seguiam com garantia provisória de emprego em julho graças às adesões ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) — para cada mês de suspensão ou redução de jornada pelo programa, o trabalhador tem o mesmo período de proteção à vaga.
Desempenho dos setores
A abertura líquida de vagas de trabalho com carteira assinada em julho no Caged foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços, com a criação de 127.751 postos formais, seguido pelo comércio, que abriu 74.844 vagas.
Já a indústria geral abriu 58.845 vagas em julho, enquanto houve um saldo de 29.818 no setor de construção. Na agropecuária, foram criadas 25.422 vagas no mês.
O Rio Grande do Sul abriu 14,7 mil vagas de emprego com carteira assinada em julho — o sétimo mês consecutivo com resultado positivo. No ano, o saldo é de 107 mil postos de trabalho criados no Estado.