Regina Modesti Hang, de 82 anos, mãe do dono da Havan, Luciano Hang, morreu nesta quinta-feira (4), em São Paulo. A idosa estava internada na UTI do Hospital Sancta Maggiore, no bairro do Morumbi, após contrair covid-19. No fim de janeiro, o empresário bolsonarista afirmou que ela chegou a ficar com 95% do pulmão comprometido.
Nas redes sociais, Hang lamentou a perda da mãe. "A dor de perder uma mãe é inexplicável, é um buraco enorme que se abre no peito, mas logo será preenchido por saudades e boas lembranças dos momentos únicos que compartilhamos juntos", disse Luciano Hang em postagem no Instagram, após agradecer a todos os profissionais que estiveram com Regina nos últimos dias.
Hang também foi infectado
O empresário recebeu alta hospitalar em 20 de janeiro após ser diagnosticado com coronavírus, junto com sua esposa. Ele ficou internado por 10 dias no mesmo hospital em que a mãe esteve.
Em postagem no Instagram, em que apareceu deixando o hospital, Hang celebrou a alta. "A vida é uma só e temos que lutar com todas as forças para preservá-la. Prefiro pecar pelo excesso do que errar sem ao menos tentar. Hoje o sentimento é de gratidão. Obrigado a todos pelas mensagens de carinho. Vocês me emocionam!", escreveu.
Antes, ele havia realizado uma live na rede social, em que contou que permaneceu assintomático.
Ao lado de outros empresários bolsonaristas, Hang tem promovido tratamentos sem comprovação científica como forma de prevenção à covid-19, como o uso da hidroxicloroquina (remédio utilizado no tratamento da malária) e da ivermectina (vermífugo).
O empresário, que tem 3,4 milhões de seguidores apenas no Instagram, também fez postagens críticas à CoronaVac, vacina aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Durante a live realizada, Hang também afirmou acreditar na eficácia das vacinas contra covid-19, mas voltou a defender o uso de medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento da doença.
"Eu sou a favor da vacina, do tratamento tratamentos, tratamentos", declarou, enquanto segurava uma folha de papel onde se lia "Vacina e tratamentos preventivos e precoce". Os chamados tratamentos preventivos ou tratamentos precoces não têm eficácia comprovada contra o coronavírus.