O dólar voltou a ganhar força ante as principais moedas globais nesta segunda-feira (30). No Brasil, a cotação comercial da divisa subiu 1,52%, a R$ 5,1810, maior valor desde o recorde de R$ 5,20 em 18 de março. O turismo está a R$ 5,2640 na venda.
A moeda americana é um ativo de proteção a investidores em momentos de incerteza quanto à economia.
No domingo (29), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prorrogou as diretrizes de permanência em casa até o final de abril, abandonando o plano de retomar as atividades após a Páscoa.
Por outro lado, novidades no combate à covid-19 fizeram as principais globais terem um dia de alta.
Um teste de cinco minutos para o coronavírus desenvolvido pela Abbott foi aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA), agência que regulamenta os medicamentos nos EUA, e a Johnson & Johnson anunciou que iniciará o teste em humanos de uma vacina em setembro.
Em Nova York, as ações da Abbott subiram 6,4% e as da J&J, 8%. O salto no setor levou Dow Jones a subir 3,19%, S&P 500, 3,35% e Nasdaq, 3,62%.
No Brasil, o Ibovespa acompanhou e subiu 1,65%, a 74.639 pontos. Com destaque para a alta de 10,58% da Eletrobras, após balanço positivo.
O petróleo, por outro lado, voltou a registrar forte queda. O barril do Brent caiu 8,9%, a US$ 22,27, menor valor desde 2002. A desvalorização reflete a expectativa por uma menor demanda da matéria-prima devido a crise do coronavírus.