Após o leilão que definiu na última sexta-feira (29) o vencedor da disputa para parceria público-privada (PPP) da Corsan, o secretário de Meio Ambiente e Infraestrutura do RS, Artur Lemos, falou sobre o futuro do serviço à população. Segundo ele, a expectativa é de que os resultados da parceria com o Consórcio Aegea sejam sentidos pelos moradores de nove municípios da Região Metropolitana em "três ou quatro anos".
— Teremos um lapso de um ano, de monitoria, de um trabalho em parceria com a Corsan, até transmitir os serviços da PPP. Nos primeiros três ou quatro anos de concessão será possível aferir os ganhos de qualidades — analisou o secretário em entrevista ao Gaúcha Atualidade desta segunda-feira (2).
Na PPP da Corsan, a Aegea terá a missão de liderar o processo de universalização do sistema de esgoto em Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Eldorado do Sul, Esteio, Gravataí, Guaíba, Sapucaia do Sul e Viamão nos próximos 11 anos. Até 2055, a projeção é de que 1,7 milhão de gaúchos utilizem a infraestrutura que será construída e ampliada no Estado.
Questionado sobre os reflexos da PPP nas tarifas, Lemos explicou que não há aumento no horizonte para os moradores. O que pode ocorrer é de o serviço começar a ser cobrado em casos de residências que, atualmente, não têm ligação com a rede.
— A tarifa de esgoto é 70% da tarifa de água, mas se você não tem esse serviço prestado, você acaba não cobrando. O que vamos passar a cobrar a partir do momento que o serviço for apresentado — afirmou.