A produção industrial brasileira cresceu 4% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado ocorre após três balanços positivos: maio (4,5%), junho (0,9%) e julho (2,9%).
Com isso, o setor reage à crise enfrentada nos últimos anos e acumula crescimento de 1,5% nos primeiros oito meses de 2017. No entanto, na soma dos 12 meses, a indústria ainda registra perda de 0,1%.
Entre as atividades industriais, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (28,2%) teve a maior influência positiva no crescimento do setor. Outras contribuições no resultado vieram de produtos alimentícios (4,7%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (22,1%), de indústrias extrativas (2,6%), de produtos do fumo (63%), de produtos de borracha e de material plástico (4,9%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (11%), de produtos diversos (14,2%) e de móveis (12%).
Recuo de 0,1% na comparação com julho
Apesar de crescer 4% em relação ao ano passado, a indústria recuou 0,1% em agosto na comparação com julho. A variação, que inclui o ajuste sazonal, interrompe a sequência de quatro meses positivos. No período, a indústria havia acumulado avanço de 3,3% nesta base de comparação.
Entre as atividades do setor, a principal influência negativa foi registrada por produtos alimentícios (-5,5%), colocando fim à sequência de três meses seguidos de expansão na produção, período em que acumulou ganho de 9,3%. Outras contribuições negativas vieram de máquinas e equipamentos (-3,8%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,6%) e de indústrias extrativas (-1,1%).