Leonardo Vieceli
Depois de o Produto Interno Bruto (PIB) apresentar a segunda alta seguida no país, analistas apontam que a retomada mais consistente da economia poderá ter impulso do consumo das famílias, que voltou a crescer, mas será afetada pelas dificuldades na consolidação de novos investimentos. No segundo trimestre, o PIB avançou 0,2% em relação aos três meses anteriores, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (1º).
Entre os setores, o único crescimento no segundo trimestre foi o de serviços, que avançou 0,6%, com a influência da alta de 1,4% no consumo das famílias, a primeira depois de nove trimestres. Na contramão, a indústria recuou 0,5%, e a taxa de investimento atingiu 15,5% do PIB, abaixo da observada em igual período do ano anterior (16,7%).
– A alta de 0,2% no resultado geral é mais um sinal positivo, mas temos de esperar ainda para falar em reação, até porque a economia é influenciada pela política. Tecnicamente, estamos saindo da recessão – avalia o economista Sergio Almeida, professor da Universidade de São Paulo.
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