A média diária exportada pelo Brasil, na segunda semana de agosto (7 a 13), chegou a US$ 782,7 milhões. O valor é 3,6% superior à média de US$ 755,7 milhões registrada na primeira semana do mês. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (14) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), esse aumento foi motivado pelo incremento de 6,5% nas exportações de produtos básicos, com destaque para as vendas externas de soja em grãos, petróleo em bruto, fumo em folhas, carne bovina, caulim e outras argilas. Também pesou o incremento de 2,5% nas exportações de manufaturados, principalmente automóveis de passageiros, tubos flexíveis de ferro/aço, veículos de carga, óleos combustíveis e óxidos e hidróxidos de alumínio.
Em contrapartida, as vendas externas de produtos semimanufaturados registraram queda de 6,4% na segunda semana de agosto, em razão do recuo nas vendas de celulose, açúcar em bruto, catodos de cobre, madeira em estilhas, ferro-ligas e ferro fundido.
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Com relação às importações, a média diária da segunda semana de agosto ficou em US$ 608 milhões, o que representa uma retração de 9,1% em relação à primeira semana do mês, quando a média diária importada foi de US$ 669,2 milhões. Segundo o MDIC, esse recuo é explicado, principalmente, pela diminuição nos gastos com farmacêuticos, combustíveis e lubrificantes, adubos e fertilizantes, instrumentos de ótica e precisão e equipamentos eletroeletrônicos.
Resultado do mês
No acumulado do mês de agosto até o dia 13, a balança comercial brasileira tem superávit de US$ 1,219 bilhão, com exportações de US$ 6,936 bilhões e importações de US$ 5,717 bilhões.
A média diária exportada até a segunda semana do mês, de US$ 770,7 milhões, é 4,4% maior que a verificada em agosto de 2016 (US$ 738,5 milhões). Esse incremento, destaca o MDIC, ocorreu em razão do aumento das vendas de produtos básicos (+8,6%), e semimanufaturados (+7,1%). Já as vendas de manufaturados tiveram ligeira queda de 0,3%. Na comparação com julho de 2017, houve retração na média diária exportada de 13,8% em razão da queda nas vendas de manufaturados (-18,4%) e básicos (-14,4%), enquanto as vendas de semimanufaturados cresceram 1,2%.
Com relação às importações, a média diária até a segunda semana de agosto, de US$ 635,2 milhões, ficou 13,7% acima da medida de agosto de 2016 (US$ 558,6 milhões). Nessa comparação, cresceram os gastos com adubos e fertilizantes (+63,4%), siderúrgicos (+59,9%), combustíveis e lubrificantes (+28,7%), equipamentos eletroeletrônicos (+23,9%) e veículos automóveis e partes (+12,4%). Na comparação com julho de 2017, houve crescimento nas importações de 7% pelos aumentos em bebidas e álcool (+77,5%), cereais e produtos da indústria da moagem (+50,2%), adubos e fertilizantes (+31,5%), químicos orgânicos e inorgânicos (+23,1%) e equipamentos eletroeletrônicos (+9,3%).