Em ritmo de desaceleração, a inflação acumula alta de 4,08% nos últimos 12 meses. O resultado fica dentro do centro da meta estipulada pelo Banco Central para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e representa o menor nível para o indicador desde 2007.
De acordo com os números divulgados, nesta quarta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a inflação avançou 0,14% em abril. O IPCA acumula elevação de 1,1% nos primeiros quatro meses de 2017, contra alta de 3,25% no mesmo período de 2016.
Além disso, a variação do indicador em abril ficou abaixo do índice registrado em março, quando o IPCA avançou 0,25%. O resultado também é menor na comparação com abril de 2016, quando a inflação havia crescido 0,61% no mês.
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O resultado de abril foi influenciado pela queda das contas de energia elétrica (6,39% mais baratas, em média) e combustíveis (queda de 1,95% dos preços). Conforme o IBGE, o grupo que teve maior redução no mês foi habitação (-1,09%), seguido por artigos de residência (-0,28%) e transportes (-0,06%). Em sentido contrário, os grupos saúde e cuidados pessoais (1%), alimentação e bebidas (0,58%) e comunicação (0,55%) tiveram aumento dos custos em abril.
No grupo de alimentação e bebidas, responsável pela segunda maior variação da inflação, os itens que mais pressionaram para cima o IPCA foram o tomate (29,02%), batata-inglesa (20,81%) e cebola (6,03%).