Apesar da redução do número de desempregados, a taxa que mede o indicador na Região Metropolitana se manteve em 10,8% em março. De acordo com a Fundação de Economia e Estatística (FEE), havia 197 mil desempregados na Grande Porto Alegre no mês passado – 1 mil a menos que em fevereiro.
A manutenção da taxa de desemprego é explicada pela redução da População Economicamente Ativa (PEA), já que 12 mil pessoas deixaram de buscar vagas no mercado de trabalho, em março. Como a queda no número de ocupados foi menor, com 11 mil empregados a menos, o nível percentual de desemprego permaneceu igual entre o segundo e terceiro mês do ano.
Entre as áreas que mais contrataram em março, estão os setores de veículos automotores e motocicletas (mais 12 mil empregados) e construção civil (mais 6 mil). Na contramão, estão os serviços (redução de 24 mil empregados) e a indústria de transformação (menos 7 mil ocupados).
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A pesquisa da FEE também indicou uma redução do número de assalariados – menos 28 mil, ao todo. A variação ocorreu tanto no setor privado, onde houve a diminuição de 25 mil empregados, quanto no setor público, com queda de 4 mil ocupados.
Na iniciativa privada, a redução do número de assalariados provocou a redução de 19 mil empregados com carteira assinada e 6 mil trabalhadores sem carteira. Entre os autônomos, no entanto, houve aumento de 17 mil ocupados. Empregados domésticos também tiveram balanço positivo em março, com o aumento de 2 mil empregados.
Levando em consideração a variação entre janeiro e fevereiro, o rendimento médio caiu 2% para os ocupados (R$ 1.841) e 3% para os assalariados (R$ 1.840). Já os trabalhadores autônomos tiveram crescimento médio de 1,4% da renda (R$ 1.635) entre o primeiro e o segundo mês deste ano.