O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, classificou o resultado do leilão dos aeroportos de Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis como um "sucesso estrondoso", afirmando que o Brasil está novamente na rota dos investidores nacionais e internacionais.
Após o término do leilão, Quintella destacou o trabalho feito pelo governo para alterar a modelagem do certame, retirando a participação da Infraero dos consórcios e dando um tempo maior aos interessados para analisar os editais.
– O leilão foi um sucesso, como já esperado, pelo trabalho realizado – disse.
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Segundo o ministro, o resultado da disputa prova que o Brasil está saindo da crise, uma vez que as empresas participantes – Fraport, Zurich e Vinci Airports –, são "grifes na operação aeroportuária no mundo".
– O resultado demonstra que o país retomou a credibilidade do mercado. É um investimento fundamental, abre portas para que muitos outros sejam feitos.
Quintella ainda elogiou o trabalho feito pela equipe do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), afirmando que, até o momento, todos os programas estão dentro do cronograma, o que dá sinais positivos para os próximos desafios a serem enfrentados pelo governo.
O secretário de articulação de políticas públicas do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), Henrique Pinto, elogiou o resultado do leilão dos aeroportos de Fortaleza, Salvador, Porto Alegre e Florianópolis, que atraíram as empresas e foram negociados com ágio.
– Os quatro aeroportos tiveram ganhadores, contando com operadores internacionais. O mais importante não é o ágio ou a disputa, mas o ganho na qualidade do serviço que esperamos daqui para frente – frisou.
No leilão realizado, o governo conseguiu arrecadar com a licitação um valor global de R$ 1,459 bilhão com o leilão, considerando apenas o valor inicial de outorga, a ser pago nas assinaturas dos contratos de concessão. Isso corresponde a um ágio de 93,7% em relação ao montante mínimo inicialmente previsto, de R$ 753,5 milhões.
– O resultado não podia ser melhor do que foi. Mesmo com os problemas que estamos passando, há vários indicadores de que podemos superar a crise e seguir em frente – disse o secretário, durante seminário organizado pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).
*Estadão Conteúdo