A maior recessão da economia brasileira desde 1948, quando foram iniciadas as pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o indicador, representou também o pior desempenho entre as principais economias mundiais em 2016. Somando os bens e serviços produzidos no Brasil, o Produto Interno Bruto (PIB) do país recuou 3,6% no ano passado.
O resultado brasileiro destoa das altas apresentadas pelos Estados Unidos e pela Zona do Euro. De acordo com dados divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD, na sigla em inglês), a economia norte-americana avançou 1,6% em 2016. Já os países que utilizam o euro como moeda oficial tiveram crescimento de 1,7%.
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O principal destaque europeu, no ano passado, foi a Alemanha, que teve elevação de 1,8%. Em seguida, com avanços mais modestos, França e Itália tiveram crescimentos de 1,1% e 1%, respectivamente.
O desempenho do PIB brasileiro é ainda mais negativo quando confrontado aos resultados da Índia e da China, que subiram 7% e 6,7% durante o último ano. Ainda na Ásia, o Japão teve crescimento menor, de 1%.
Ainda como parte da União Europeia, mas a utilizando a libra esterlina como moeda, o Reino Unido registrou avanço de 1,8%. O Canadá teve elevação de 1,4%.
A Rússia ainda não divulgou o resultado da atividade econômica do país em 2016.