O número de acordos para evitar demissões nas empresas aumentou quatro vezes no primeiro semestre deste ano. A pesquisa foi feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) levando em contas dados do Ministério do Trabalho.
De janeiro a junho, sindicatos e patrões fecharam 209 acordos para reduzir horas trabalhadas e salários com a promessa de manter os empregos, contra 49 no mesmo período de 2015. A indústria metalúrgica, química e de construção civil lideram os pactos desse tipo.
A maior parte das reduções aconteceu fora do Programa de Proteção ao Emprego, lançado no ano passado para desestimular demissões em empresas que alegam ter dificuldades financeiras.