O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) subiu 0,26% em agosto, mostrando desaceleração em relação à alta de 1,09% registrada em julho. Os números foram divulgados nesta sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,26% neste mês, após o avanço de 0,12% apurado na leitura de julho. Dentro deste grupo, o item relativo a Materiais e Equipamentos também registrou variação de 0,26%. No mês anterior, essa taxa havia sido de 0,15%.
O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 0,26%. No mês anterior, a taxa de variação havia sido bem maior (1,93%).
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Das sete capitais analisadas, cinco registraram aceleração em suas taxas de variação em agosto ante julho: Porto Alegre (0,26% para 0,83%), Salvador (0,60% para 0,83%), Brasília (-0,02% para 0,27%), Belo Horizonte (0% para 0,29%) e Recife (0,09% para 0,17%).
Em contrapartida, apresentaram desaceleração nas taxas as cidades do Rio de Janeiro (3,12% para -0,02%) e São Paulo (1,63% para 0,05%).
Abertura
A inflação menor na mão de obra da construção civil contribuiu para o recuo do INCC-M em agosto em relação a julho. Em nota à imprensa, a FGV explicou que a variação de 0,26% ocorreu devido aos reajustes salariais registrados em Porto Alegre e Salvador.
Entre as maiores influências de alta, estão os custos com tubos e conexões de PVC (-0,26% para 3,62%), ajudante especializado (apesar de a variação ter caído de 2,16% para 0,29%), projetos (0,44% para 0,84%), pedreiro (a despeito de a taxa ter recuado de 2,07% para 0,30%), carpinteiro (fôrma, esquadria e telhado) (mesmo com a inflação caindo de 2,17% para 0,26%).
As maiores influência de baixa são esquadrias de alumínio (-0,59% para -1,35%), aluguel de máquinas e equipamentos (a despeito de a deflação ter ido de -1,08% para -0,29%), impermeabilizante (-0,44% para -0,59%), placas cerâmicas para revestimento (1,64% para -0,59%) e cimento portland comum (apesar de a taxa negativa ter recuado de -1,73% para -0,13%).
O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.