À reboque dos principais mercados ocidentais, a bolsa brasileira conseguiu fechar no azul nesta quinta-feira. No ano, foi recém o quarto pregão no terreno positivo. O índice Ibovespa encerrou o dia com uma alta modesta de 0,19%, aos 37.717 pontos. Na máxima, chegou a subir mais de 1%.
Fonte de preocupação devido à queda do preço do petróleo nas últimas semanas, problemas de endividamento e envolvimento na Operação Lava-Jato, a Petrobras desta vez foi o destaque positivo da jornada. A ação ordinária (com direito a voto) da estatal teve o melhor desempenho do dia. Fechou em alta de 6,07%, a R$ 6,29. O papel preferencial, mais negociado, não teve uma performance tão boa, apesar de também ter encerrado a sessão em alta. Se valorizou 1,58%, a R$ 4,50.
Após Copom manter juro, dólar fecha a R$ 4,16
O repique nas cotações do petróleo foi apontado como principal razão para a reação das ações da estatal.
Em um dia em que o dólar fechou a R$ 4,16, maior valor nominal da história do real, também tiveram destaque ações de empresas exportadoras, que se beneficiam da alta da moeda americana. Depois da Petrobras, o frigorífico JBS, a empresa de celulose Fibria e a fabricante de motores elétricos Weg tiveram alguns dos desempenhos mais positivos do dia.
O humor do mercado também melhorou nesta quinta-feira devido a indicações do Banco Central Europeu (BCE) de que adotará medidas de estímulo à economia.