A inflação oficial de novembro divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística foi divulgada nesta quarta-feira e é alta: 1,01%, maior valor para o mês desde 2002. Em outubro, foi de 0,82%.
No acumulado de 12 meses, a inflação chegou a 10,48% - o maior desde novembro de 2003, quando o índice superou 11%. Em 2015, o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) acumula avanço de 9,62%, bem acima dos 5,58% de igual período de 2014.
Pelo segundo mês consecutivo, os combustíveis lideraram o ranking dos principais impactos nos preços. O custo do litro da gasolina ficou 3,21% mais caro para o consumidor, exercendo impacto significativo. Levando em conta outubro e novembro, a alta foi de 8,42% nas bombas, motivada pelo reajuste de 6% nas refinarias desde 30 de setembro. Em relação ao acumulado no ano, os preços subiram 18,61%.
Em outubro, o vilão de preços havia sidoaumento do preço dos combustíveis. Em setembro, o que mais pesou no bolso do consumidor brasileiro foi o aumento de quase 13% no preço do botijão de gás.
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A estimativa dos economistas dos bancos, ouvidos pelo Banco Central (BC), é de que o IPCA feche o ano de 2015 em 10,44% - na semana anterior, a taxa esperada era de 10,38%. Se confirmada a estimativa, representará o maior índice em 13 anos, ou seja, desde 2002, quando somou 12,53%. Essa foi a quarta alta seguida no indicador. O BC informou recentemente que estima um IPCA de 9,5% para este ano.