A taxa de desemprego subiu novamente e atingiu 8,9% no terceiro trimestre, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Divulgado na manhã desta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice é o maior da série histórica, iniciada em 2012.
No segundo trimestre de 2015, a taxa atingiu a marca de 8,3%. Já entre julho e setembro do ano passado, o índice chegou a 6,8%.
A renda média real do trabalhador ficou em R$ 1.889 no terceiro trimestre de 2015. Em relação ao período entre abril e junho deste ano, houve queda de 1,2%. Já ante o terceiro trimestre de 2014, o resultado permaneceu estável.
A pesquisa por regiões
A taxa de desemprego chegou a 10,8% no Nordeste, a maior marca entre as grandes regiões do país. Na comparação com o terceiro trimestre de 2014, houve alta de 2,2%.
Por outro lado, o Sul apresentou o menor índice de desocupação (6%) no terceiro trimestre de 2015. Em relação ao mesmo período no ano passado, a taxa de desemprego na região subiu 1,8%.
Nível da ocupação
O nível da ocupação no Brasil no terceiro trimestre de 2015 foi estimado em 56%. O índice recuou tanto em relação ao trimestre anterior (-0,2%) quanto ao período entre julho e setembro de 2014 (-0,8%).
Já as regiões Sul e Centro-Oeste registraram os maiores percentuais do indicador - 60% e 59,8%, respectivamente. O Nordeste, por sua vez, teve o menor nível da ocupação (51,3%).
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa tem por objetivo substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis regiões metropolitanas e será encerrada em fevereiro de 2016, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.
*Zero Hora com informações do Estadão Conteúdo