O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) encerrou abril com alta acumulada em 12 meses de 3,55%. Essa variação é a que serve de base de cálculo em contratos de aluguel. Na virada de março para abril, o índice subiu de 0,98% para 1,17%. Também houve elevação com maior intensidade sobre o mesmo mês do ano passado quando a taxa oscilou em 0,78%.
A pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) mostra as variações de preços verificadas entre 21 de março e 20 de abril. Dois dos três componentes do IGP-M avançaram em abril: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) que passou de 0,92% para 1,41% e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) com alta equivalente a quase o dobro do constatado em março (de 0,36% para 0,65%).
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O aumento no preço dos alimentos processados permaneceu estável em relação a março com reajuste de 2,03%.
O impacto do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi menor do que no mês anterior com aumento de 0,75%. Em março o IPC teve um aumento de 1,42%.
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No que se refere ao IPA foram feitas correções em relação a março no segmento de bens finais puxados, principalmente, pelo subgrupo alimentos processados que na apuração passada permaneceu estável. Em abril o subgrupo teve alta de 2,03%. Também pesou o aumento de preços no grupo dos bens intermediários com maior influência do reajuste médio de materiais e componentes para a manufatura (de 0,40% para 1,82%).
Em compensação, perderam força alguns preços das commodities - produtos primários com cotação no mercado internacional. No caso da soja, por exemplo, os preços subiram com menos intensidade do que em março passando de 8,30% para 2,43%. A cotação do milho em grão caiu 0,10% após ter subido 3,75% e a das aves passou de 3,11% para -0,36%. No mesmo período, houve elevação do café em grão (de -3,23% para 3,59%); dos bovinos (de 0,15% para 2,10%) e do minério de ferro (de 1,19% para 2,05%).
*Agência Brasil