Iniciada na última quinta-feira, a greve dos funcionários dos Correios não dá sinais que está perto do fim. Funcionários e empresa ainda não têm previsão para se reunir e discutir as exigências feitas pelos sindicatos - a principal reivindicação da categoria é a manutenção do atual plano de saúde da categoria, o Correios Saúde
A outra alternativa é que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) se envolva nas negociações para tentar dar fim ao impasse. Nesta terça-feira, os Correios informaram que entearam com uma ação cautelar junto ao órgão pedindo a suspensão da paralisação. Ainda não há data definida para o julgamento.
A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) também acionou o TST, que prometeu realizar audiência para avaliar as reivindicações dos grevistas. No entanto, essa reunião foi transferida apenas para o início do mês de abril.
Enquanto o imbróglio não é resolvido, os serviços postais já começam a sentir o efeito da paralisação. No Rio Grande do Sul, de acordo com os Correios, cerca de 1,5 milhão de correspondências estão com entregas atrasadas.
Preste atenção!
O Procon lembra que os consumidores devem ficar atentos para não atrasar o pagamento de contas. O órgão aconselha que os clientes devem contatar os fornecedores de produtos e serviços, buscando outros mecanismos para quitar as faturas.
No caso de pagamento da conta de água ou luz, por exemplo, o consumidor pode entrar no site do fornecedora e emitir uma segunda via do boleto.
Em alguns casos, é possível efetuar o pagamento de contas pelo serviços de banco online.
Clientes que se sentirem lesados pelo atraso de alguma encomenda poderão procurar ressarcimento da empresa.
Outra alternativa é pedir ao banco e à empresa para que o pagamento seja descontado diretamente no banco, por meio do serviço de débito em conta.