O governo deve fixar uma alíquota de Imposto de Importação reduzida para a entrada de carros híbridos no Brasil. A proposta, em estudo nas áreas técnicas dos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), prevê a fixação de uma cota de importação com alíquota "quase zero" nos primeiros anos de implementação da política de estímulo à produção desse tipo de veículo no país.
As empresas habilitadas no atual regime automotivo (Inovar-Auto) que se beneficiarem do estímulo tributário terão de participar das fases seguintes do programa, que são a inclusão de componentes nacionais e, por fim, a montagem dos automóveis no Brasil.
Os carros importados chegariam ao país com motor movido a gasolina e elétrico. Na segunda etapa, as montadoras teriam de converter o motor para flex e permitir o uso do etanol como combustível. A última fase prevê o início da produção no Brasil.
A liberalização para importação dos carros híbridos visa criar um nicho de mercado e garantir demanda por esse tipo de automóvel. Os estímulos tributários devem possibilitar o barateamento dos preços de carros híbridos importados e dos custos de produção local desses veículos. Esse seria o caminho para apressar a introdução em larga escala dos híbridos no Brasil.