Tanto a Petrobras quanto o Ministério de Minas e Energia (MME) negaram que tenha sido feito um acordo para reajustar o preço da gasolina e do diesel em junho deste ano. A possibilidade de aumento foi levantada por uma notícia publicada nesta quarta-feira no site do jornal Folha de S.Paulo.
Segundo a reportagem, o reajuste no meio do ano seria um dos pontos do mecanismo aprovado em dezembro pelo conselho de administração da empresa. Logo em seguida, a Petrobras enviou uma nota para aos veículos de imprensa, na qual afirma que "não existe decisão para o aumento dos preços de gasolina e diesel".
No site do MME, também foi divulgada a posição oficial do governo, ressaltando que o tema é privativo da Petrobras. Veja o texto na íntegra:
Não tem fundamento notícia veiculada nesta quarta-feira, 15 de janeiro de 2014, no site do jornal " Folha de S. Paulo", sob o título "Acordo Prevê Aumento de Combustíveis em Junho". Esse tema não foi tratado pelo governo federal e é privativo da Petrobras.
Em virtude do efeito da nota nos preços das ações da Petrobras, o Ministério de Minas e Energia pedirá à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que investigue o episódio.
Rumor empurra alta das ações
A possibilidade de reajuste fez as ações da Petrobras fecharem o dia em alta e impulsionou o desempenho positivo da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) - que recuperou o patamar de 50 mil pontos. Os papéis ordinários subiram 3,28% e encerraram no valor de R$ 15,13. Já os preferenciais tiveram alta de 2,17%, chegando a R$ 16,04.