O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 2,32% em novembro ante outubro (o equivalente a R$ 46,92 bilhões), atingindo R$ 2,06 trilhões. Em outubro, o estoque estava em R$ 2,02 trilhões. De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pelo Tesouro Nacional, houve uma emissão líquida no mês passado de R$ 22,729 bilhões. A apropriação de juros no mês foi de R$ 24,19 bilhões.
No acumulado de janeiro a novembro, houve um resgate líquido de R$ 134,72 bilhões. Mesmo assim, há um aumento no estoque de R$ 61,457 bilhões em relação ao fim do ano passado. Isso porque, no ano, a apropriação de juros soma R$ 196,18 bilhões.
Os dados mostram que a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) subiu 1,91% no mês passado, atingindo R$ 1,97 trilhão. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) cresceu 0,41% ante outubro, fechando o mês de novembro em R$ 97,22 bilhões.
O Tesouro informou que a parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 40,74% em outubro para 41,32% em novembro. Os papéis atrelados à Selic diminuíram a fatia, de 19,95% para 19,66%. Os títulos remunerados pela inflação também caíram, para 34,43% do estoque da DPF em novembro, ante 35,04% em outubro. Os papéis cambiais aumentaram a participação na DPF de 4,27% em outubro para 4,59% no mês passado.
Vencimento
A parcela dívida pública a vencer em 12 meses subiu de 24,64% em outubro para 24,69% em novembro, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida caiu de 4,32 anos em outubro para 4,27 anos em novembro. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF se ampliou de 10,93% ao ano em outubro para 11,02% ao ano no mês passado.