A Gol Linhas Aéreas registrou prejuízo líquido de R$ 433 milhões no segundo trimestre, uma redução de 39,5% em relação ao apurado em igual perído do ano passado, quando a perda chegou a R$ 715,1 milhões. No acumulado do ano, o prejuízo líquido recuou 32,8%, passando para perda de R$ 508,2 milhões, frente a prejuízo de R$ 756,5 milhões no primeiro semestre de 2012.
O Ebitda (lucro operacional antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações somado ao valor dos custos operacionais com arrendamento mercantil de aeronaves e com arrendamento suplementar de aeronaves) atingiu R$ 235,1 milhões entre abril e junho, revertendo o resultado negativo de R$ 62,4 milhões do segundo trimestre de 2012. A margem Ebitda ficou em 12,3%, frente aos -3,4% registrados um ano antes.
No primeiro semestre de 2013, o Ebitda cresceu 192,8% frente ao mesmo período de 2012, passando de R$ 205,5 milhões para R$ 601,7 milhões entre janeiro e junho deste ano. A receita líquida somou R$ 1,914 bilhão entre abril e junho, crescimento de 4,6% frente o R$ 1,83bilhão anotado em igual intervalo de 2012. No acumulado do ano, a receita permaneceu estável em R$ 3,99 bilhões.
Em comentário de resultados, o presidente da companhia, Paulo Sérgio Kakinoff, destacou que a melhora se deu no trimestre mais fraco sazonalmente para o setor. "Com esse resultado, a Gol atingiu uma margem operacional positiva de 1,7% no primeiro semestre de 2013", afirmou.
A Gol registrou receita líquida por passageiro por quilômetro (prask) de R$ 1414 centavos no segundo trimestre de 2013, o que corresponde a um crescimento de 10,5% frente o apurado em igual período do ano passado. Esse desempenho impulsionou a receita operacional dividida pelo total de assentos-quilômetro oferecidos (rask), que cresceu 7,5%, na mesma comparação, para R$ 0,1572.
A companhia destaca que o aumento mensal contínuo do prask desde abril do ano passado é resultado dos esforços para otimizar sua oferta e maximizar a rentabilidade de suas rotas.