A administração aérea norte-americana (FAA) anunciou nesta sexta-feira que aprovou as modificações propostas pelo fabricante Boeing para resolver os problemas das baterias de lítio do modelo 787, impedidos de voar desde janeiro.
"A FAA tomou uma nova medida para permitir que o Boeing 787 volte a voar, ao aprovar as modificações do sistema de baterias 787 que foram propostas pela Boeing", disse a empresa em um comunicado.
"As mudanças são destinadas a enfrentar os riscos (de superaquecimento ou de incêndio) em uma célula da bateria, na bateria e no avião", destacou a FAA.
A Boeing decidiu modificar a concepção da bateria (fabricada pela japonesa GS Yuasa) para evitar que um superaquecimento ou um curto-circuito se estenda de um elemento a outro, e modificou os parâmetros do carregador.
A fabricante também aprimorou o isolamento deste equipamento para garantir que o fogo não possa se propagar a partir dali.
- Na próxima semana, a FAA dará instruções às companhias (aéreas) para que efetuem as modificações em seus aviões e publicará (...) a diretriz final que autorizará o 787 a retomar o serviço com as modificações introduzidas em seu sistema de baterias - informou a administração.
Os cinquenta exemplares já entregues pela Boeing no mundo estão em terra desde 17 de janeiro após graves problemas nas baterias de lítio.