O governo anunciou há pouco a inclusão de mais 25 setores entre os beneficiados pela redução de impostos sobre a folha de pagamentos, mas só a partir de janeiro de 2103. Até agora, outros 15 haviam sido contemplados pela medida. Com a decisão desta quinta-feira, esse número sobe para 40, cinco acima do que era esperado.
O incentivo permite trocar a contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de 20% sobre a folha de pagamento para o equivalente a entre 1% e 2% do faturamento das empresas do setor. O objetivo é baixar a carga tributária sobre os salários dos trabalhadores, para permitir mais contratação e reduzir os custos das empresas.
Os novos setores que poderão contar com o benefício são: aves, suínos e derivados, pescados, pães e massas, fármacos e medicamentos, equipamentos médicos e odontológicos, bicicletas, pneus e câmaras de ar, papel e celulose, vidros, fogões, refrigeradores e lavadoras, cerâmicas, pedras e rochas ornamentais, tintas e vernizes, construção metálica, equipamento ferroviário, fabricação de ferramentas, fabricação de forjados de aço, parafusos, porcas e trefilados, brinquedos, instrumentos óticos, suporte técnico de informática, manutenção e reparação de aviões, transporte aéreo, transporte marítimo, fluvial e navegação de apoio e transporte rodoviário coletivo.
Chamado de desoneração da folha de pagamento, esse mecanismo estreou em 2011, com quatro setores: confecção, couros e calçados, call centers e tecnologia da informação. Em abril deste ano, 11 novos setores foram acrescentados: têxtil, naval, aéreo, de material elétrico, autopeças, hotéis, plásticos, móveis, ônibus, máquinas e equipamentos para produção do setor mecânico, e design houses (formatadores de chips).