Franqueados dos Correios de São Paulo, que podem ter de fechar as portas em 10 de novembro caso o impasse das licitações não se resolva, estão se organizando para no próximo dia 11 lançar uma nova empresa que funcionará como um correio privado.
O presidente da Associação Brasileira de Franquias Postais de São Paulo (Abrapost), Márcio Ramos Pires, disse que já está com conversas "bem adiantadas" com empresas de logística para a entrega das correspondências. Hoje, as franquias só atuam na postagem dos materiais.
- A entrega fica a cargo dos Correios. Como empresários, não podemos simplesmente sucumbir, por isso buscamos uma saída já que não há diálogo com a insituição - diz Pires.
O chefe do Departamento de Relações Institucionais dos Correios, Mario Renato Borges da Silva rebate as críticas dos franqueados.
- É um absurdo dizer que não há diálogo. Neste ano, a Abrapost participou de 10 reuniões aqui nos Correios- diz.
Para Moreira e Pires, no entanto, a decisão dos Correios de colocar um plano de contingência de R$ 426 milhões para cobrir a saída dos franqueados da rede, foi unilateral e "encerrou qualquer chance de diálogo."
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Franqueados de SP ameaçam criar correio privado
Abrapost afirma que já existem conversas adiantadas com empresas de logística
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