Quem não aprecia a harmonização entre vinhos e queijos, principalmente no alto do inverno gaúcho? Perfeito para encontros informais ou mais elaborados, a receita desses dois clássicos serve bem e não demanda muito trabalho, além de ser vista como uma ótima opção para a estação.
No entanto, para que essa parceria dê certo, é necessário observar as peculiaridades de cada alimento e a melhor forma de combinar suas propriedades. No geral, vinhos brancos tendem a combinar mais com queijos, por serem frescos e não pesarem na combinação, já que a presença de gordura no alimento é maior. Mas, se você quiser acertar em cheio na escolha e proporcionar uma experiência inesquecível, confira essas dicas do Supper Rissul:
Camembert, Gouda e Brie
Produzidos a partir do leite de vaca, os três tipos possuem características diferentes quanto a sabor e textura. Para começar, o camembert é um queijo de casca fina, muito macio, mas com sabor forte e característico. Já o brie é fortemente reconhecido por sua casca branca, textura cremosa e seu leve, porém marcante, sabor de nozes. Por último, o gouda é um clássico integrante das tábuas de aperitivos. De casca vermelha, não comestível, possui uma textura suave e um sabor levemente adocicado.
Os três harmonizam com vinhos tintos e leves (como um Pinot Noir ou Merlot), e brancos (como os produzidos através das uvas Chardonnay).
Queijo Ricota, de cabra ou Cottage
Com sabor delicado e aroma bastante discreto, os queijos frescos como ricota, de cabra ou cottage podem ser facilmente inibidos por vinhos fortes. Nesse caso, a melhor dica de harmonização é com vinhos leves, frutados e refrescantes – como os produzidos com uvas Sauvignon Blanc ou Riesling e espumantes.
Queijo roquefort
Conhecido pelo tom azulado, textura úmida e um teor de sal maior, o queijo roquefort é feito a partir de leite de ovelha e, por isso, possui um sabor marcante. Para harmonização, são recomendados vinhos mais adocicados (como o vinho do Porto) e espumantes de castas aromáticas (como Riesling), que contrastam melhor com o sabor do laticínio.
Queijo Emmental, Pecorino, Grana Padano, Gruyère e Gorgonzola
Outro queijo azul de sabor intenso, único e picante é o gorgonzola. Tanto ele quanto os queijos emmental, pecorino, grana padano e gruyère são característicos por seu sabor acentuado e, portanto, podem não agradar a todos os tipos de paladares.
Uma boa dica para harmonizar são os vinhos com taninos fortes, encorpados ou envelhecidos, o que impede que o sabor do vinho seja sobreposto pela presença marcante do queijo. Para ficar entre os clássicos, pode-se citar alguns italianos como Chianti e Barolo ou franceses da região do Rhône e de Bordeaux. Em dias mais quentes (ou para quem quer apenas fugir dos tintos), os espumantes brut mais tradicionais são boas opções.
Na hora de servir
Para queijos de maior cremosidade o ideal é realizar o corte apenas na hora de servir. Desta forma, a textura da peça não é comprometida e os convidados podem seguir cortando os seus pedaços sem prejuízo à experiência. Já queijos como gruyère e gouda, podem ser servidos em pedaços previamente cortados.
Outro ponto importante é que os queijos sejam servidos um pouco mais frios que a temperatura do ambiente para uma melhor degustação. Em termos práticos, esse hábito também evita a oxidação ou o derretimento dos queijos em nosso clima.
Por fim, além de queijos, outros acompanhamentos também são bem vindos ao lado das tábuas, como figos e uvas, castanhas, frutas secas, embutidos e alguns tipos de pães. Para facilitar a tarefa de selecionar os melhores vinhos e queijos, confira o encarte especial do Super Rissul (sujeito a disponibilidade das lojas participantes) e saiba mais sobre a campanha Caminho do Vinho, que acontece até o dia 30 de julho.
- Ofertas válidas para as lojas físicas.
- A venda e o consumo de bebida alcoólica são proibidos para menores.
- Se for dirigir, não beba.