Está nos custos, e não no valor pago pela indústria, a principal preocupação dos produtores de leite do Rio Grande do Sul. Pressionados pela necessidade de desembolsar mais, principalmente pela ração, reflexo da valorização do milho e da soja, muitos pecuaristas têm optado por cortar alimentação ou até reduzir o rebanho. A medida tem levado à queda na oferta de leite, sustentação das cotações e à tendência de o consumidor não ter perspectiva, pelo menos no curto prazo, de ver os preços recuarem nas gôndolas dos supermercados, avisa o zootecnista Rafael Ribeiro, consultor de mercado da Scot Consultoria.
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