A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Com malte, lúpulo e vontade de vencer entre os ingredientes, três cervejas artesanais gaúchas disputam agora o pódio em um concurso nacional, o Prêmio CNA Brasil Artesanal. O lugar de cada uma delas, no entanto, só será conhecido na primeira quinzena de novembro, junto de mais sete bebidas de outros Estados que estão na disputa.
De Igrejinha, no Vale do Paranhana, a gaúcha Stier é a única cervejaria praticipante a ter duas das suas cervejas na final — uma para cada categoria, a Ale (alta fermentação) e a Lager (baixa fermentação). A empresa, que começou pequena, com o objetivo de resgatar um hábito da família descendente de alemães, hoje produz impressionantes 400 mil litros por mês.
E, para o concurso, está otimista com um lugar no pódio.
— A expectativa é muito boa, são duas cervejas muito premiadas, de beber fácil. A gente acredita que isso vai trazer muitos pontos positivos — conta Silmara Stier, diretora da cervejaria.
Vem de Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, a cervejaria Metropolitana, com a outra bebida gaúcha da disputa. Com produção de 1,5 mil litros por mês, o negócio familiar vem de um ano bom e, por isso, espera também fazer bonito na premiação.
— Eu estou me preparando há muito tempo para fazer boas cervejas. Tenho pós-graduação no assunto, e consigo ver que a qualidade só vem aumentando — justifica um dos donos do negócio, Paulo Dapper.
Além de selos, os primeiros colocados na CNA vão receber prêmios em dinheiro.
Os premiados
Categoria LAGER
- Alexandre Lewis Xerxenevsky (SP)
- José Marcos da Silva (SP)
- Mark Neumann (GO)
- Raphael Vieira Ferreira Carneiro (MG)
- Robert Krause Reichert (RS)
Categoria ALE
- José Macedo dos Santos (BA)
- Paulo Rodrigo Dapper (RS)
- Ricardo de Almeida Lima (PR)
- Robert Krause Reichert (RS)
- Tácio de Araújo Montes (DF)