Multiplicar o exemplo e as histórias de mulheres que fazem diferença. Foi com esse propósito que nasceu, no ano passado, o Prêmio Donna Mulheres que Inspiram, que agora chega à sua segunda edição. Abaixo, você vai conhecer 10 profissionais com trajetórias singulares e um ponto em comum: todas assumiram uma missão e, com seu trabalho, tocaram a vida de muita gente. Talvez também a sua.
Para chegar a esses 10 nomes, pedimos indicações a cerca de cem profissionais de diferentes áreas, como empreendedorismo, cultura, moda, ação social e ciência. Uma comissão definiu as finalistas, das quais três serão anunciadas as vencedoras deste ano, em uma cerimônia no dia 20.
Com vocês, Anne, Babi, Clara, Flávia, Márcia, Marli, Natália, Patrícia, Sandra e Tânia. Inspire-se.
Anne Anicet
Palavra-chave do século 21, a sustentabilidade toma conta do debate sobre diferentes campos do dia a dia. É recente, todavia, a preocupação com a cadeia produtiva daquilo que vestimos. A pergunta “quem faz minhas roupas?” já é proposta e respondida na prática há um bom tempo pela designer Anne Anicet, que, ao lado da mãe, a artista plástica Evelise Anicet Rüthschilling, comanda a marca Contextura.
– Duvido que as pessoas se sintam confortáveis ao saber que sua roupa foi produzida por uma pessoa com um penico debaixo da mesa, para não caminhar até o banheiro – diz Anne, referindo-se a escândalos recentes em que grifes foram processadas por trabalho escravo.
A preocupação de Anne vem desde os primeiros estágios em malharias, abismada com o desperdício de materiais. Do doutorado, um estudo sobre o design sustentável, surgiu a Contextura.
– A ideia é produzir peças no sentido inverso de como a indústria da moda funciona hoje, com roupas descartáveis e substituíveis a cada estação. Isso resulta em poluentes, produção de lixo e profissionais mal pagos. Incentivamos justamente o contrário: produzir peças atemporais, duráveis a partir de resíduos da indústria. É a essência do slow fashion – define.
O tema ganhou força em 2016 com o Fashion Revolution Day, evento mundial que teve a UFRGS como uma das sedes de debates. As discussões levaram Anne e representantes de outras 12 marcas a formar o Coletivo Viés, iniciativa anunciada em setembro para agregar o comércio de roupas sustentáveis em uma loja multimarcas, eventos e por e-commerce.
Além do trabalho em seu ateliê no bairro Tristeza, Anne é professora na UniRitter e realiza parceria com a Escola Convexo, no Vila Flores, em um projeto que emprega artesãs do bairro Chapéu do Sol na confecção de colares enquanto os filhos cursam o Ensino Fundamental.
Babi Souza
A ideia veio para Babi Souza, em meados de 2015, em uma situação familiar a qualquer mulher: a de estar em um ônibus à noite e sentir medo de descer sozinha. Ao deparar na parada seguinte com algumas mulheres que estavam no ônibus, veio o insight de uma campanha estimulando mulheres a convidar umas às outras para circular juntas.
– Pedi para uma colega em uma agência de publicidade que fizesse uma arte com a seguinte frase: “Já andou sozinha na rua e se sentiu em risco? A menina do seu lado também. #MovimentoVamosJuntas”. Postei no meu perfil no Facebook e bombou muito. Aí, ela mesma disse: Babi, cria uma página agora!
Em 24 horas, a página Vamos Juntas? teve 5 mil curtidas. Em duas semanas e meia, eram 100 mil curtidas. Hoje, são mais de 448 mil. Porém, esta foi apenas a primeira ideia. O movimento promoveu dezenas de outras iniciativas sob o conceito de sororidade, a irmandade entre mulheres. Para este Carnaval, por exemplo, a página fez um ensaio mostrando o que é uma abordagem aceitável e o que deve ser considerado assédio.
– Talvez por ser tão didático, o movimento passou a atrair meninas de 13, 14 anos, que não conheciam o feminismo ou não se reconheciam como feministas por ligar esse conceito a algo necessariamente combativo – conta Babi.
As mais de cem mensagens diárias para a página obrigaram Babi a deixar a agência. Hoje, simultaneamente ao Vamos Juntas? ela toca a Bertha Comunicação, que impulsiona negócios geridos por mulheres no meio digital. O movimento já rendeu um livro – Vamos Juntas? O Guia da Sororidade para Todas (Record Galera, 2016), e a simpatia de personalidades como Fátima Bernardes, que já levou Babi três vezes ao seu programa.
Clara Pechansky
O ano que passou foi de retrospectiva e reconhecimento para a artista plástica Clara Pechansky. Em 2016, o aniversário de seis décadas de carreira foi tema da exposição
Rememórias, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs). A mostra foi estruturada a partir de cinco personagens concebidos pela desenhista, gravadora e pintora.
– Foi emocionante reencontrar obras das quais eu quase não lembrava, mas o mais impactante foi constatar a atualidade dos meus personagens, concebidos durante a ditadura. O Candidato, o General, o Quixote, o Mágico e a Dama permanecem vivos e são constantes ainda na minha obra atual, só que reinterpretados – conta a artista.
Casada com o psiquiatra Isaac Pechansky, Clara veio com o marido de Pelotas para Porto Alegre aos 20 anos. Sua obra traz inspirações de mestres da arte com quem estudou e trabalhou, como Aldo Locatelli, Alice Soares, Glênio Bianchetti e Xico Stockinger.
Ao falar sobre a mulher contemporânea na arte, Clara recorre à metáfora:
– A mulher ainda não conseguiu seu espaço. Portanto, não descobrimos ainda todas as cores da mulher, porque ainda não expusemos mulheres de todas as cores. Alguns nichos foram ocupados, mas é preciso lutar ainda para que o machismo e a repressão deixem de existir. A arte tenta cumprir seu papel de denunciar abusos, mas falta muito.
Em 2017, promete “seguir o rumo de sempre”:
– Que se resume a trabalhar e viajar para alimentar minha curiosidade pela cena artística mundial. E dou aula no meu ateliê no Bom Fim, onde busco discutir não somente aspectos técnicos, mas assuntos éticos, de postura profissional. Espero que essa postura possa ser inspiradora para quem está começando.
Flavia Maoli
A vida de Flavia Maoli sofreu dois grandes baques. O primeiro em 24 de janeiro de 2011, quando era “uma estudante de Arquitetura cuja única preocupação era com quem sair no fim de semana”. Um carocinho no pescoço mudaria tudo. O segundo, “20 mil vezes pior”, viria em fevereiro de 2013, quando soube que não estava entre as 95% de pessoas curadas do Linfoma de Hodgkin. Para sobreviver, teria de se despedir do cabelo de novo, encarar quimioterapias mais pesadas e um transplante de medula óssea. Além de sentir-se traída, “pelos médicos, por seu corpo, por tudo”, o que Flavia mais lamentava era afastar a felicidade dela.
– Como alguém ousaria ser feliz perto de mim, sabe? Foi aí que pensei: se realmente estava com os dias contados, o que estava fazendo com meu tempo? Vou ter que decidir ser feliz. Não foi uma escolha fácil, mas a mais correta que já fiz.
Daí o slogan do blog Além do Cabelo, que nasceria sem grandes pretensões logo em seguida: “Câncer não é escolha. Bom humor é.” O approach bem-humorado, misturando informações sobre beleza, nutrição e outros temas caros a pacientes de câncer com relatos pessoais atraiu audiência, parceiros e se desdobrou em outras iniciativas, como o Projeto Camaleão, que já realizou nove feiras de beleza para mulheres em tratamento. Em 2016, a iniciativa se transformou oficialmente em ONG e agora busca uma sede para receber eventos sobre o tema.
– O que fiz foi colocar o câncer no lugar dele. Hoje, não sei mais se ainda estou nos 5% ou nos 95%, só vou saber se vou morrer ou não de câncer no dia em que eu morrer de outra coisa.
Até lá, Flavia segue exercitando o bom humor. No 24 de janeiro, postou um vídeo segurando um cartaz: “6 anos chutando o câncer!”.
Marcia Barbosa
Pelo estudo de mais de 15 anos sobre as anomalias moleculares da água, cujo impacto em processos de dessalinização pode auxiliar na resolução da crise de recursos hídricos, a física Marcia Barbosa foi agraciada com o Prêmio L’Oréal-Unesco 2013 para Mulheres e Ciência. Os desafios até esse reconhecimento, ela demonstra em números.
– Quando ingressei na Física da UFRGS, em 1978, eram quatro mulheres entre 40 alunos. Delas, apenas eu me formei. Como uma mulher vai frequentar um ambiente como esse e não pensar que aquilo não é pra ela? – questiona Marcia, hoje professora da universidade.
Desde então, ela concilia a carreira como pesquisadora com iniciativas de igualdade de gênero na área. Em 2002, esteve em Paris em conferência da União Internacional de Física Pura e Aplicada para apresentar uma pesquisa com 900 físicas mulheres de 50 países. Do encontro, saíram oito iniciativas a serem difundidas em escolas, governos, laboratórios e outras instituições. A primeira: dar as mesmas oportunidades e encorajamento a meninas e meninos:
– É um problema de oportunidade. Tanto que as meninas competem de igual para igual em olimpíadas de ciências até a 7ª série. Depois, desaparecem. Claro que há diferenças entre homens e mulheres, mas há mais entre um homem brasileiro e um homem japonês do que entre um homem e uma mulher brasileiros, por exemplo.
Em 2009, o trabalho pela inclusão feminina lhe rendeu a Medalha Nicholson, da Sociedade Americana de Física. Recentemente se engajou na luta para que pesquisadoras brasileiras da CNPq tivessem direito à licença-maternidade. No dia a dia, percalços persistem:
– Lutei para convencer o funcionário de uma loja que eu poderia instalar minha própria máquina de lavar. “Mas moço, tenho doutorado em Física” – diverte-se a cientista.
Marli Medeiros
Com o Ensino Fundamental e três filhos debaixo do braço, Marli Medeiros saiu do Alegrete rumo a Porto Alegre em 1975 para ela e o marido trabalharem como zeladores no Bom Fim. Não demorou para Marli transformar o lugar em casa de passagem e, um a um, trazer os parentes da fronteira para a Vila Pinto, que passava por um programa de habitação popular na década de 1980.
– As mulheres me diziam: “Isso aqui é uma ‘desgraceira’, não tem água, não tem rua, só tem bandido”. Eu só via que eu tinha chegado do Centro à vila em 25 minutos. Uma oportunidade espetacular. Era como se aquelas mulheres encarassem morar ali como uma punição merecida por terem dado errado na vida. Eu dizia: “Bem, se vocês merecem morar mal, os filhos de vocês não merecem” – conta Marli, que se tornaria instintivamente uma líder comunitária.
Por anos, comandou reuniões semanais entre mulheres que eram fiscalizadas de perto por traficantes. A estratégia para afastá-los era falar sobre temas como menstruação ou “placenta colada” até que saíssem constrangidos. Só então temas como violência doméstica vinham à tona.
A grande oportunidade para a comunidade viria depois de Marli realizar um curso da ONG Themis, que fez dela promotora legal popular.
O cargo a colocou em um ônibus com as 30 grandes pensadoras da questão da mulher no Brasil para um encontro na Argentina, em 1995. Na volta, elas surpreenderam o então prefeito com o projeto do Centro de Educação Ambiental da Vila Pinto, pioneiro na questão da reciclagem como alternativa de renda, e uma obstinada Marli para fazê-lo tirar do papel antes das eleições do ano seguinte.
– As metas para 20 anos cumprimos em menos de 10. O CEA hoje dá trabalho a 43 mulheres associadas, além de contar com centro cultural e uma escola de educação infantil. E sempre com foco na mulher. Homem aqui tem duas funções: carregar peso e nos obedecer – brinca Marli.
Natalia Borges Polesso
Em um dos contos de Amora (Não Editora, 2016), em meio ao jantar, um dos netos pergunta à avó se ela é lésbica. A hesitação em responder diz tudo. Na memória da narradora, ela também uma jovem apaixonada por uma colega de faculdade, toda uma nova perspectiva sobre as visitas de uma certa “tia Carolina” se descortina.
Tramas como essa – curtas e dispostas a vencer o leitor por nocaute, como diria o contista argentino Julio Cortázar – levaram Natalia Borges Polesso, escritora moradora de Caxias do Sul, a vencer o Prêmio Jabuti 2016, o mais tradicional do país em literatura, na categoria Contos e Crônicas. Entre os que foram superados pela jovem, estavam gigantes como Luis Fernando Verissimo e Rubem Fonseca.
– Esse livro tem um papel importante como lugar de fala. Há uma escolha social em escrever sobre isso – diz Natalia.
Segundo livro da autora, Amora é uma antologia de contos com um tema em comum: a homoafetividade entre mulheres. O protagonismo lésbico é uma escolha consciente, baseada na experiência de vida e nas percepções da autora. A abordagem, todavia, pode surpreender quem espera qualquer tipo de erotização ou literatura militante:
– Acredito que o fato de o livro ter agradado tanto tem a ver justamente por abordar esse tema por perspectivas diversas, não necessariamente de forma sensualizada. Como a curiosidade infantil ou relacionamentos entre pessoas mais velhas. Afinal, é algo que existe e sobre o qual pouco se escreve. Não vivemos em um universo paralelo, sabe?
Aos 34 anos, Natalia trabalha na conclusão de sua tese de doutorado em Teoria da Literatura na PUCRS e ministra oficinas literárias. Enquanto curte a boa repercussão de Amora pretende, em 2017, dar início ao seu primeiro romance.
Patrícia Palermo
Perguntamos à economista-chefe da Fecomércio-RS, Patrícia Palermo, como teve êxito em uma profissão, em que, nos cálculos dela própria, “contam-se nos dedos as mulheres de referência e é capaz de não encher as mãos”. Em resposta, ela menciona a sua capacidade de se fazer entender:
– Em toda a minha carreira, tentei colocar em prática a convicção de que pensamentos sofisticados não precisam de palavras rebuscadas. E isso tem a ver também com a escolha da minha profissão. Quis fazer economia porque acredito que as pessoas têm o direito de entender o mundo em que elas vivem.
Nascida e criada em Porto Alegre, Patrícia é da primeira geração de sua família a entrar em uma universidade. Aos 18 anos, encantada com o conteúdo de uma palestra com um economista da ONU sobre pobreza, ela tomou a decisão de trocar a Farmácia pelas Ciências Econômicas da UFRGS em uma corrida de ônibus até o Campus do Vale. Acertou tanto na escolha que já era doutora antes dos 30.
– Nesse meio-tempo, encontrei o amor da minha vida aos 21 e tive uma filha antes dos 30. Só que fui tão precoce que tive um câncer aos 35 – brinca Patrícia.
Não bastasse a dura tarefa de analisar o cenário brasileiro de crise econômica profunda desde 2014, Patrícia conciliou o trabalho na Fecomércio com um tratamento agressivo contra o câncer de mama que se estendeu até janeiro passado. Se orgulha, todavia, de jamais ter se afastado do trabalho.
– Houve dias em que dei aula pela manhã, fiz seis horas de quimioterapia durante a tarde, descansava um pouco e à noite dava aula de novo, nem que fosse sentada – conta a economista, que também é professora universitária da ESPM, da Faculdade São Francisco de Assis, da pós-graduação da UniRitter e em cursos da Perestroika.
Sandra Dani
Ao longo dos 45 anos de carreira, completos em 2017, praticamente todas as reportagens se referem à atriz Sandra Dani como “a dama do teatro gaúcho”. Embora o faça às gargalhadas, ela rejeita o termo veementemente:
– Isso é um rótulo que te colocam, e não me faz bem. Não sou uma santa intocável, sou uma mulher de carne e osso, que gosta de falar bobagem. Essa palavra afasta as pessoas de ti.
Sandra se orgulha de ter construído uma carreira somente com papéis que de fato a interessavam como atriz, o que ela chama de “teatro de conteúdo”. Entre os mais marcantes, a Medeia de Eurípedes, em versão dirigida pelo amigo Luciano Alabarse, e Willie, de Oh, os Belos Dias, de Becket, em que atuou ao lado do marido, Luiz Paulo Vasconcellos, que é também diretor de teatro.
Essas escolhas artísticas proporcionaram que ela levasse aos palcos personagens maduras.
A ausência de bons papéis conforme a juventude se vai é uma das reclamações recorrentes no meio artístico, especialmente entre mulheres.
– O que eu não entendo, confesso. Muito do consumo vem deste público, que certamente gostaria de se ver representado nas telas. É, por exemplo, o que vi em Aquarius (filme com Sônia Braga), que me deixou surpresa e feliz.
Sandra esteve na primeira turma de formandos do Departamento de Artes Dramáticas da UFRGS e depois se tornou professora da instituição. Fora dos palcos e das salas de aula, superou um câncer de mama, em 2011, então com 69 anos. Em 2016, demonstrou que seu talento não envelhece na peça O Lugar Escuro, em que interpreta uma personagem com Alzheimer, mais uma vez sob direção de Alabarse.
– Envelhecer é uma coisa. Permitir que a tua arte envelheça, isso não. O teatro é a eterna arte da percepção – ensina.
Tânia Pires
Era 2012, e Tânia Pires conversava com um amigo ciclista sobre uma melhor utilização do velódromo do Parque Marinha, um espaço que muito porto-alegrense sequer sabia da existência. Conversa vai, conversa vem, Tânia, revelou: aos 62 anos, nunca havia aprendido a andar de bicicleta.
– Muita gente acha que bicicleta se aprende a andar de forma lúdica. Elas é que pensam! Exige uma relação de segurança, em geral entre o pai e a criança, que muita gente não teve – avalia Tânia.
Nascia assim a ideia do Biciescola, projeto da ONG Centro de Inteligência Urbana de Porto Alegre (CiuPoa) para ensinar adultos a pedalar. As primeiras cinco bicicletas foram emprestadas pela loja Dudu Bike, e a primeira aula marcada para o início de 2013. Tânia estava coberta de razão. Em uma semana, já havia 30 marmanjos inscritos para estar às 8h da manhã de domingo se equilibrando em duas rodas. A demanda foi tanta que a própria Tânia só conseguiu a sua vez na segunda turma, com nada menos do que 150 alunos.
– A facilidade de aprender varia de acordo com os bloqueios, os traumas… Poderia escrever um livro relacionando esse aprendizado às histórias de vida.
Nas contas de Tânia, mais de 2 mil pessoas passaram pelo curso, que exige a dedicação, aos domingos, de nove voluntários. Em 3 de fevereiro, a Biciescola assegurou a manutenção do projeto pela nova administração municipal.
Dedicada ao trabalho voluntário há 16 anos, desde os 49, Tânia atua pelo CiuPoa no Projeto Morro da Cruz, com ação na comunidade nas áreas de saúde, educação, economia e ambiente, no Desafio 100 Cidades Resilientes, da Fundação Rockfeller, e em um projeto para revitalizar a zona rural de Porto Alegre como um território livre de agrotóxicos.
Beleza: RhedCo. Cabelos: Rodrigo Kerescky e Rogério Martinez. Make: Fernanda Martins.
Leia mais