No recente vernissage da exposição retrospectiva, do saudoso pintor Henrique Führo, na Casa de Cultura Mario Quintana, chamou atenção uma jovial artista que, diante de alguns olhares de dúvida, sorria: Sou eu, sim, a Joyce Schleiniger. Vinte e oito anos se passaram desde que ela se mudou para os Estados Unidos. Veio muitas vezes a Porto Alegre, mas só agora encontra num evento artistas com quem conviveu.
Nascida em Santa Maria, Joyce é filha de Luiz Schleiniger, fotógrafo que marcou época no Rio Grande do Sul e também emigrou para a Califórnia. Ela fez sua formação no antigo Instituto de Belas Artes da UFRGS, na turma paraninfada por João Fahrion. Fez cursos com Fernando Corona e com a ceramista argentina Wilma Villaverde. Suas esculturas de madeira policromada fazem parte de coleções particulares e museus.
Faz muito tempo que ela deixou a madeira pela cerâmica. Agora, quem entrar no Hospital Naval de San Diego verá um mural de azulejos (14m x 6m) assinado por Joyce. Ela é dona de um estilo de vida muito prazeroso na sua residência-ateliê com um jardim com fontes e esculturas de alta qualidade. É nesse ambiente que ela recebe seus alunos e encomendas de projetos para serem desenvolvidos em escala industrial.
Foi com Zorávia Bettiol que ela aprendeu a fazer de sua casa uma galeria permanente, 82% do espaço ocupado por obras para os clientes apreciarem. Com dupla cidadania, a artista gaúcha, numa região de alto índice turístico, diz que os americanos só entram na residência-ateliê com indicação de alguém; já os brasileiros atravessariam o jardim de esculturas com naturalidade.
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A série Sessão de Terapia, do canal GNT, provoca reflexão ao exibir personagens que lidam com problemas que podem ser os mesmos do telespectador. Nem tudo, porém, lembra um tratamento real - o cafezinho disponível em uma térmica para os pacientes não é muito comum, por exemplo. Interessante também é assistirmos ao próprio terapeuta submetendo-se a tratamento como paciente de Dora (interpretada pela atriz Selma Egrey).
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Mudanças de endereço são comunicadas por cartão impresso, postado ou por e-mail. É uma prova de deferência aos destinatários, mesmo não íntimos. Responde-se esta mensagem desejando felicidades na nova residência, envia-se uma planta em vaso ou se acusa o recebimento do e-mail.
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Cerveja também pode ser oferecida num copo flute para espumante, harmonizando-se com a sobremesa, desde que seja leve e ácida com notas de sabor de frutas, como cereja e framboesa. Copos transparentes de vidro, como os cálices de vinho, devem estar bem limpos, e livres de impurezas para se fazer uma perfeita degustação. O consultor cervejeiro Sady Homrich nos dá esta recomendação.
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