O desfile de primavera-verão 2014 da Louis Vuitton foi o último sob a direção criativa daquele que já firmou seu nome com um dos gênios criativos do século 20. Marc Jacobs se assemelha a artistas contemporâneos como Damien Hirst: é através de criações com apelo comercial, de cifras altíssimas, que causa desejo de compra instantâneo. Pelo produto, discute o próprio mercado do moda. Na manhã do dia 2 de outubro os convidados foram acolhidos em seus assentos com uma carta do estilista que dedicou a coleção que apresentaria em instantes às mulheres que o inspiram. Não há como negar a importância de ter um americano na Vuitton. Uma espécie de Hemingway, Paris é uma festa para Jacobs. Na carta ainda dizia que não era uma coleção sobre a profundidade de Paris, mas sobre o adorno. Marc Jacobs ainda deixou claro que ele tira das coisas exatamente o prazer que elas dão a ele. O puro prazer do adorno em prol do próprio afresco.
Evolução de estilo: de Sabrina Sato a Marc Jacobs
Ulisses Carrilho
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