Tudo que envolve o temor de se distanciar dos pais. Segue-se ainda medo de ruídos fortes, estranhamento de pessoas ou situações desconhecidas, ou ainda estranhem o pediatra. Nessa fase é comum que os pequenos comecem a se perceber, se reconhecer como pessoa, faz a criança se deparar emocionalmente com uma caminhada do desenvolvimento independente dos pais – e trilhar este caminho pode assustar um pouco, sim! O papel de pais, cuidadores e educadores para auxiliar no manejo destes temores residem no acompanhamento e compreensão, observando o comportamento da criança e procurando entendê-la. Podemos inserir nessa fase uma naninha ou um bichinho de pelúcia companheiro que servirá de conforto na hora do medo. O medo do escuro pode ser trabalhado pelas famílias com a criação de um ritual para o período de sono, acompanhando esse momento estando ao lado dos pequenos, podendo fazer leitura de histórias, uso de luzes noturnas suaves como mini-luminárias de led (comumente conectadas nas tomadas e com modelos variados de personagens infantis). Também vale ter um bichinho de pelúcia companheiro. É importante também que os pais evitem o uso de amedrontamentos do tipo “a bruxa, o velho do saco...” diante de situações comportamentais com as crianças, para evitar causar temores desnecessários - e incoerências: quando dizemos que bruxas não existem e que não há necessidade de temê-las não podemos ameaçar dizendo que ela virá pegar a criança caso ela não obedeça. A perda de alguém próximo pode dar origem a muitas dúvidas e anseios sobre a sua própria vida e a dos pais. Após o contacto com a morte, algumas crianças desenvolvem medos sobre determinados locais e circunstâncias que relacionam com esse acontecimento. Tenha paciência e compreensão, apoie, faça companhia, dê apoio, mantenha as rotinas, dedique mais tempo às atividades em conjunto e evite que a criança se sinta incompreendida, isolada e abandonada.
Como lidar com o medo das crianças de acordo com cada faixa etária
Vanessa Martini
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