Monarca mais longeva do trono britânico, a rainha Elizabeth II faleceu aos 96 anos em setembro de 2022, dando lugar ao filho, Charles, no comando da coroa. Na época, a certidão de óbito apontava que ela teria morrido de "velhice".
Entretanto, novas informações dão conta de que ela lutava contra um câncer nos ossos no último ano de vida. É o que diz o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson, 60, na autobiografia Unleashed.
"Eu já sabia há um ano ou mais (antes da morte da rainha) que ela tinha um tipo de câncer ósseo, e os médicos dela estavam preocupados com a possibilidade de um agravamento rápido", conta em trecho da obra publicado pelo jornal britânico Daily Mail.
Na obra, ele também detalha como foi seu último encontro com a rainha Elizabeth, dois dias antes de ela morrer.
"Elizabeth parecia pálida e curvada e tinha hematomas nas mãos e punhos, provavelmente por causa das injeções e acessos. Sua mente não foi afetada pela doença", relata.
Essa não é a primeira vez que uma figura relevante afirma que a rainha teria tido câncer. Gyles Brandreth, um dos melhores amigos do príncipe Philip, afirmou no livro Elizabeth - An Intimate Portrait (Um Retrato Íntimo, em tradução livre) que a monarca lutara contra um tipo raro de câncer na medula.
O livro de Boris Johnson
Além da saúde da rainha, o livro do ex-primeiro-ministro aborda outros assuntos, como um plano de ataque para retirar vacinas dos Países Baixos e sua tentativa de convencer o príncipe Harry a não se mudar para a Califórnia, nos Estados Unidos.
Unleashed chega às livrarias do Reino Unido em 10 de outubro com a promessa de revelar o que Johnson chama de "verdade sem filtros" sobre o Brexit, a covid-19 e o Partido Conservador.
No livro, Johnson, de 60 anos, descreve sua ascensão política até se tornar prefeito de Londres, antes de liderar a campanha pelo Brexit no referendo de 2016 e se tornar o primeiro-ministro conservador em 2019.