Paris Hilton, 43 anos, falou sobre seu diagnóstico de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), sobre as mudanças na carreira e o lançamento de seu novo álbum, Infinite Icon, em entrevista recente para a revista Nylon.
Na conversa com Bebe Rexha, a artista falou que vem trabalhando ao longo dos anos para se livrar da persona construída no passado. Segundo ela, essa imagem foi uma forma de mascarar traumas da adolescência, e que, agora, ela vem tentando recuperar sua história por meio das memórias e da música.
— As pessoas não me veem mais como aquela personagem "loira burra". Elas me veem como um ser humano com sentimentos, que sou real, vulnerável e honesta. Agora as pessoas podem me ver de uma maneira diferente quando se trata de música também — disse.
Antes de alcançar a fama, Paris foi vítima de abusos físicos e sexuais em um colégio interno em Utah, nos Estados Unidos. Ela também enfrentava problemas de concentração, que, mais tarde, descobriu ser oriundo do TDAH.
Para ela, a condição é observada como um superpoder. O assunto, inclusive, foi abordado no seu novo álbum, na faixa ADHD, sigla em inglês para TDAH.
— Não sabia até os meus 20 anos que eu tinha isso. Quando adolescente, presumia que algo estava errado, tipo: "não consigo lembrar de nada. Não tenho concentração". Eu odeio a palavra transtorno porque não acho que seja algo ruim. É que nossos cérebros funcionam de formas diferentes. Se você puder aproveitá-lo da maneira certa, você pode realmente transformá-lo em um superpoder — afirmou.
Na conversa, Paris também destacou que mudou a percepção sobre a fama com a chegada dos filhos, Phoenix e London.
— No início da minha carreira, eu sentia que a fama era a validação máxima. E é claro que eu estava feliz, mas isso deixa você se sentindo vazio por dentro se você não tem esse amor verdadeiro. Agora, especialmente sendo esposa e mãe, percebi o que é mais importante na vida.