Juntos desde 2010, Aline Wirley, 42 anos, e Igor Rickli, 40, aumentaram a família no início de junho. Os artistas, que já eram pais de Antônio, 10 anos, adotaram Will, sete, e Fátima, 10. Em entrevista à Revista Crescer, publicada nesta segunda-feira (1º), o casal compartilhou sua experiência com o processo.
De acordo com Aline e Rickli, a adoção fazia parte das conversas do casal desde o início do namoro. A vontade, que surgiu do ator, acabou sendo postergada quando a cantora engravidou de Antônio, em 2014. Quando a conversa sobre o tema voltou, eles optaram por adotar uma criança mais velha, algo incomum nos processos de adoção no Brasil.
— A adoção esteve nos nossos planos desde o início, nas nossas conversas sobre ter uma família. Estava tudo no nosso roteiro — disse Rickli. — Nosso objetivo era proporcionar ao Antônio a experiência de ter um irmão próximo em idade, para que aprendesse a dividir e a brincar junto, para não ficar em uma redoma.
Inicialmente, a ideia era adotar apenas um menino. Por meio do Sistema Nacional de Adoção, eles conheceram Will e se apaixonaram por ele. Uma determinação judicial definia que ele apenas poderia ser adotado juntamente com sua irmã mais velha, Fátima. Para Rickli e Aline, a condição acabou sendo um presente.
— Não tinha como não me apaixonar pela Fátima. Quando olhei para ela, sabia que era minha filha. Nunca imaginei ser mãe de menina, porque é um universo diferente — afirmou a cantora. — Está quase do meu tamanho, me imitando em tudo. É muito especial e linda a nossa filha.
Para os artistas, o processo foi construído gradativamente, nos detalhes, e a adoção é, além de amor, um processo que exige seriedade e comprometimento.
— Adotar é um ato de amor, mas também de responsabilidade. É preciso entender quem são essas crianças, saber que elas tinham pai, mãe... Nós estamos adotando, mas eles também nos adotam — ressaltou Rickli.