Carol Portaluppi, 30 anos, falou pela pela primeira vez sobre a relação com a própria imagem e seu diagnóstico de epilepsia. Ao gshow, a influenciadora relatou que sofreu com problemas alimentares na adolescência e que começou a ter crises epilépticas quando tinha 22 para 23 anos.
Segundo Carol, a preocupação com o corpo começou quando tinha 15 anos. Na época, a mãe, Carla Cavalcanti, a levou para ser fotografada em uma agência de modelos no Rio de Janeiro. Lá, ouviu comentários pejorativos sobre sua aparência, em especial suas bochechas redondas.
— Aquilo ficou muito marcado em mim. Não conhecia nada. Meu rosto, de fato, é redondo. Tenho muita bochecha. Genética. Minha família tem. Só que, quando ele falou aquilo de uma forma pejorativa, mexeu muito comigo. Dali em diante, fiquei nesse problema alimentar — lembrou a influenciadora, que chegou a pesar 52 quilos, sete a menos que seu peso ideal, em 2020.
Carol buscou ajuda médica e hoje é acompanhada por psiquiatra e nutricionista.
— Estou conseguindo me manter há bastante tempo. Sem nenhum tipo de recaída. Mas, com certeza, com o amadurecimento a gente aprende muita coisa. Consegue se entender melhor, mas ninguém, de qualquer idade, está livre de ter esse tipo de problema.
Epilepsia
Na época, ela não sabia nada sobre a doença e descobriu sua condição graças ao seu personal trainer, que a alertou sobre a epilepsia: "Você tem um blackout, um apagão". Era a quarta crise de Carol.
— Falei: "Eu posso morrer?". E muita gente deve achar que pode morrer. De fato, se você bater a cabeça, você pode. Mas não pela crise. Fui a um neurologista, comecei a me tratar com remédios que vou tomar a minha vida toda — lembrou.
Segundo g1, as crises epiléticas são sinais e sintomas que ocorrem devido a uma descarga excessiva e anormal do cérebro. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a doença acomete cerca de 2% da população brasileira.
Carol não costuma falar sobre o assunto, mas se mostrou aberta e diz que ainda pensa em como expor em sua rede social. Segundo ela, a doença "não é nada demais" se tratada, mas há coisas que ela não pode fazer, como dirigir.
— Se você tiver um acompanhamento médico, se tomar o seu remédio, não vai ter convulsão. Coisas que você pode ou não pode fazer, coisas que podem ser um gatilho para ter uma (crise) — ressaltou.