A atriz Grazi Massafera, 41 anos, revelou em entrevista ao Wowcast, série da revista Wow, que tem óvulos congelados. Entretanto, no momento, ela não planeja ter mais filhos. A artista é mãe de Sofia, 10 anos, fruto do relacionamento com o ator Cauã Reymond, que chegou ao fim em 2013.
— Meus óvulos estão congelados. Hoje em dia, eu priorizo uma relação legal, filho eu já tenho — afirmou a atriz, que atualmente namora o modelo Marlon Teixeira, 31 anos. Os dois estariam juntos desde o início deste ano.
Grazi ainda apontou que está sempre "descobrindo" como é ser mãe de Sofia, vivendo as transformações da maternidade e reaprendendo a enxergar o mundo através dos olhos da filha.
— E agora essa menina está na adolescência, quase. E como é criar um filho na adolescência, no Rio de Janeiro? E eu digo para ela todo dia: "Quando eu erro, eu erro tentando acertar, mesmo porque eu nunca tive filho da tua idade. Cada idade tua é nova para mim, então, eu estou sempre descobrindo ser mãe de você" — contou ela.
Em julho, a atriz foi confirmada como a protagonista do remake da novela Dona Beija, produzida pela HBO Max, com estreia prevista para 2024.
Confira a entrevista na íntegra:
Como funciona o congelamento de óvulos?
Em entrevista a Donna em 2022, as ginecologistas e especialistas em reprodução assistida Ariane Kira e Rafaella Petracco explicaram que o congelamento de óvulos é feito por meio de uma ecografia transvaginal, na qual uma agulha é inserida até o ovário para aspirar o líquido onde estão localizadas as células reprodutivas.
Não existe uma idade máxima para que o procedimento seja feito. Porém, quanto mais tarde, menores serão as chances de engravidar no futuro, porque serão menos óvulos e de pior qualidade. As células, então, ficam armazenados em tanques a temperatura de -196ºC, mantendo as características genéticas e a capacidade de gerar um embrião. Quando a mulher decide utilizar os óvulos, eles são descongelados e é feita a fertilização in vitro comum, quando ocorre a fecundação com o sêmen do doador, que pode ou não ser o parceiro da paciente.