Há pouco mais de dois meses, o ator Humberto Carrão teve seu nome entre os assuntos mais comentados do Twitter, logo após o anúncio de sua separação da atriz Chandelly Braz. Ambos foram casados por 10 anos.
À época, algumas mulheres criaram um grupo de Whatsapp para compartilhar "alertas" assim que o ator fosse visto circulando em eventos no Rio de Janeiro. No Twitter, uma espécie de leilão chegou a ser realizada: "Humberto Carrão solteiro. Amigas frequentadoras das rodas de samba, blocos de carnaval e botecos, conto com vocês", escreveu um perfil feminino.
Sobre tal repercussão, Carrão contou em entrevista ao jornal O Globo que achou as postagens e os comentários feitos na internet não levaram em conta o momento delicado vivido pelo ex-casal:
— Foi machista. Essa exaltação do solteiro... A coisa não é dividida da mesma forma para os dois lados. Achei que foi pouco cuidadoso com o casal, principalmente, com a mulher — opinou ele, que segue a amizade com Chandelly, com quem compartilha a "guarda" da cachorrinha Matita.
Carrão é conhecido por seu perfil mais discreto. O ator não costuma mostrar a vida pessoal nas redes sociais e passa longe do estereótipo de "pegador" — apesar de seu papel atual na novela Todas as Flores, do Globoplay, fazer parte de um triângulo amoroso com as personagens interpretadas pelas atrizes Letícia Colin e Sophie Charlotte.
Ele explica sua relação com a própria carreira:
— Não sou seduzido pelo lugar de galã, nem no trabalho e nem na vida. Isso é projeção de Twitter e eu não compro — afirmou ele, que teve seus seguidores triplicados nos últimos meses.
Sobre isso ele também tem um posicionamento bastante definido:
— Acho triste a quantidade de seguidor ajudar a escalar ator. Um milhão de seguidores significa que você vai ganhar mais no seu salário, nas propagandas. Então, não pode perder seguidor nem se comprometer. Eu não tenho problema em perder seguidor, ainda mais por postar o que acho importante — disse. — Não sei jogar esse jogo das redes sociais e não tenho interesse. E isso tem a ver com a forma com que sempre olhei para a exposição, para o limite do que quero expor — concluiu o ator, que também disse achar que "tratar seguidor como patrimônio é uma doença do nosso tempo.